Bira Presidente
Bira fala de amigos do pai, ídolos que o inspiraram: Onório Guarda, Cartola, Donga, Pixinguinha. Fala de quem ganhou o primeiro pandeiro: Gastão Viana. Fala da musa inspiradora: sua mãe Conceição. Fala dos anos a frente do Cacique: 48. Fala do surgimento do bloco em 20 de Janeiro de 1961: o amor das famílias Felix do Nascimento, Oliveira e Espírito Santo, pelo samba. Fala das primeiras rodas: Bar Ferro de Engomar e Bar do Arlindo. Fala do padroeiro: São Sebastião, Oxossi. Fala da escolha do nome desse grande movimento cultural: um pedido espiritual e a homenagem aos índios desse Brasil esquecido. Fala dos cinco guerreiros que colocam o carnaval na rua todos os anos: Onça, os também diretores Ronaldo e Neca, o vice-presidente Waltinho e o amigo Braço. E daí começa a citar a família que constituiu ao longo dos anos: Zeca, Galdino, Luiz Carlos da Vila, Marina Morena (mulata do quarto centenário pintada por Di Cavalcanti), Dominguinhos do Estácio, Noca da Portela, Almir Guineto, Marquinhos Satã, Arlindo Cruz, Sombrinha, João Nogueira, Preto Jóia e de alguns outros que fizeram “faculdade” por lá: Dudu Nobre, Jorge Aragão, Neguinho da Beija-Flor, Jovelina Pérola Negra, Emílio Santiago... até a jornalista Glória Maria já foi rainha de bateria de lá. Foi do Cacique também que nasceu o Grupo Fundo de Quintal, no final da década de 70.
A história do Cacique não foi marcada só por nomes famosos do samba. É relato de uma luta que enfrentou muitas ordens de despejo: o Cacique sempre se sustentou com a venda de camisas e fantasias no carnaval, passou por vários endereços e só agora recebe uma ajuda da Prefeitura. “Parece muito, mas um milhão é pouco para levantar o Cacique. O investimento vai reformar a quadra e construir um centro cultural e um grande ginásio... muitas crianças como o Gabrielzinho do Irajá vão se formar aqui.”, desabafa Bira. O presidente também ressalta a iniciativa que Marco Antonio Cabral, filho do Governador, tem de realizar um sonho do avô: tombar o Cacique de Ramos como patrimônio histórico. “É um reconhecimento mais do que merecido”, se emociona Bira.
A previsão é para que a obra termine antes do carnaval para não comprometer o desfile e o Agogô (ASC) vai acompanhar todo esse processo. E quem gosta de um bom samba pode freqüentar as rodas do Cacique, todos os domingos a partir das 18h, o endereço é Rua Uranos, 1326.
Uma troca de contatos me fez aceitar o convite, e eu não poderia ter pauta melhor que me levasse à essa matéria, e como toda história de sucesso, comecei com o pé direito e o coração aberto e foi uma das experiências mais emocionantes que já tive.
Depois um sorriso encantador e como num piscar de olhos, lá estava Katinha do Cacique, vestida de índia para nos conceder algumas fotos para o ASC.
Katinha do Cacique, 2ª Princesa
Alguns minutos depois, a Rainha Evellyn Andrea, pergunta que roupa deve usar. “Sinta-se a vontade”, foi o que o André respondeu. Seu carisma já a vestia de majestade, não faltava nada.
Evelyn Andrea, Rainha de Bateria
Reportagem e Texto: Marianna Kiss
Fotos: André Costa
6 comentários
Parabens pelo bloco que esta cada ano mais lindo, pela princesa Katia e a rainha de bateria.
Linda matéria. Parabéns!
vejo erros nesta materia; quando é sitada rainha de bateria do CACIQUE DE RAMOS não se revela nome , mas quando mostra foto aparece como sendo madrinha mas a foto que é mostrada é na verdade a foto da rainha.alguém ta fazendo o trabalho sem atenção ou simplismenteñão não cabe nada de samba. gente A RAINHA DA BATERIA DO BLOCO CARNAVALESCO RECREATIVO DE RAMOS É EVELYN ANDRÉA e se existe madrinha nem eu sei quem é.
katinha e flavia sabem q a amiga delas eveliyn é rainha da bateria e não madrinha. TÔ DE OLHO EM VCS AMIGAS!
concerta isso ai marianna kiss. a reportagem e o texto são teus. obrigaga amiga
gremio recreativo cacique de ramos este é o certo desculpe o meu erro troquei tudo mas já concertei. beijos
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