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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

foto de divulgação Rainha de Bateria, Fernanda Honorato e Mestre Faíscca, Diretor de Bateria

A Embaixadores da Alegria é a primeira escola de samba do mundo voltada para pessoas portadoras dos mais diversos tipos de deficiência. O projeto reúne o sonho de desfilar na Avenida com a realidade do dia-a-dia destes sambistas especiais, que precisam quebrar todas as barreiras de acessibilidade e preconceitos. A escola está no seu terceiro ano consecutivo de desfile. Nos dois primeiros, fez a abertura do Grupo de Acesso. Agora, em 2010, vai desfilar no dia das Campeãs do Grupo Especial. O enredo deste ano, “Hahaha! Hihihi! Sou Embaixador e quero ver você sorrir”, fala sobre a importância do sorriso, suas diferentes intenções, benefícios, causas e motivos. Em 2010, dos 1300 componentes da escola, 900 são portadores de alguma deficiência, os demais são familiares e corpo técnico especializado, como fisioterapeutas e enfermeiros.
A Embaixadores da Alegria surgiu de uma experiência nada agradável. Em 2006, Paul Davies teve um problema na coluna e foi impossibilitado de desfilar por causa de uma hérnia de disco. Sem poder se locomover e assistindo o desfile pela televisão, Davies teve a ideia de montar uma escola de samba totalmente inclusiva. “O importante é dar uma chance às pessoas com deficiência, e seus familiares, para que possam desfilar. O objetivo é criar inclusão social e emocional”, explica Paul Davies, ao falar sobre o projeto.

O primeiro desfile aconteceu em 2008, pelo grupo da Lesga. Agora, em 2010, a escola vai desfilar no Grupo das Campeãs, com carro alegórico, fantasia e alas divididas em temas que levam todas as pessoas a sorrir. Com a chegada de Caio Leitão e Felipe Nogueira os parceiros começaram a surgir. O sonho tornou-se realidade graças a Liesa, Riotur, Pimpolhos da Grande Rio, escola de samba Grande Rio e do Instituto RIOinclui, além da montadora de Caminhões Man Latin América.

Uma das alas que compõem o enredo é a ala Dentinho de Leite, que será representada por anões. Segundo a presidenta da Associação de Nanismo do Estado do Rio de Janeiro, Kenia Rio, existe uma estrutura social que deve ser modificada. “Vamos tentar agregar o maior número de pessoas ao desfile, e mostrar para a sociedade que ela precisa se adequar ao Nanismo e proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas portadoras desta deficiência”, disse Kenia Rio.

A alegria dos foliões vai além dos 45 minutos de desfile. Ela é elemento incentivador para as atividades sociais que estão sendo desenvolvidas em parcerias com o Instituto do Carnaval, da Universidade Estácio de Sá, e Furnas Centrais Elétricas. O objetivo é formar mão-de-obra especializada para o Carnaval, com oficinas de artesanato, figurino, percussão e de adereço, tudo com o objetivo de formar mais de 400 profissionais para a indústria carnavalesca.
Fonte: Assessoria de Imprensa

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